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Câncer urotelial de pelve renal – Dr Vinícius Bruce

Câncer urotelial de pelve renal

O QUE É O CÂNCER UROTELIAL DE PELVE RENAL

O urotélio é uma camada tecidual que recobre grande parte do sistema urinário, incluindo a pelve renal, os ureteres, a bexiga e partes da uretra. O câncer urotelial de pelve renal, também chamado de carcinoma de células transicionais, consiste em tumores localizados do pequeno cálice na pelve renal até o ureter. Após o tratamento, pode recidivar em todo o urotélio.

EPIDEMIOLOGIA

Esse câncer corresponde entre 7 a 15% dos tumores renais. Raro antes dos 40 anos de idade, é mais comum aos 70/80 anos, e tem incidência três vezes maior em homens. Em 13 a 17% dos casos, o paciente desenvolve ao mesmo tempo o câncer de bexiga.

CAUSAS E FATORES DE RISCO

Os seus fatores de risco são os mesmos que os do câncer de bexiga (uso de fenacetina em excesso, irritação crônica, exposição a certos produtos químicos, uso de ciclofosfamida por longo prazo, tabagismo). Além disso, habitantes dos Balcãs (região sudeste da Europa), quando têm histórico familiar de nefropatias (doenças renais), apresentam uma propensão ainda inexplicada para desenvolver carcinomas de células transicionais do trato superior.

SINTOMAS

Na maioria dos casos, os pacientes apresentam hematúria (sangue na urina). Além disso, quando o câncer atinge também a bexiga, o paciente pode apresentar disúria (micção dolorosa ou desconfortável) e polaciúria (frequência urinária aumentada, mas com a diminuição da quantidade de urina em cada micção). Outro sintoma possível é a dor em cólicas, em especial quando há alguma obstrução nos canais. Já a hidronefrose, resultante de um tumor da pelve renal, é mais rara.

DIAGNÓSTICO

Para um diagnóstico assertivo, o urologista costuma recorrer a alguns exames de imagem, como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada (TC), ou ainda à citologia ou histologia. A TC com contraste e o ultrassom costumam ser a escolha em casos de pacientes com sintomas inexplicados no trato urinário. Além disso, quando é necessária a biópsia do trato superior, ou quando a citologia urinária é positiva, mas a fonte das células malignas não é clara, é uma boa conduta realizar a ureteroscopia. Para determinar a extensão do tumor e/ou verificar a presença de metástases, realiza-se radiografias de tórax e TC abdominal e pélvica.

TRATAMENTOS

O tratamento de escolha é a nefroureterectomia radical, além de posterior acompanhamento por cistoscopia. Outras formas de tratamento podem ser utilizadas em alguns casos. Por exemplo: tumores do ureter de baixo grau ou tumores da pelve renal, uma vez estadiados, podem ser tratados com a fulguração com laser. Outros tipos de tumores podem ser tratados de formas específicas, sempre sob supervisão do urologista.